terça-feira, 26 de agosto de 2008

indígenas

Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses. O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índiosEntre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portuguesesComo dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.

Tupinambás praticando um ritual de canibalismo
CanibalismoAlgumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.
Religião IndígenaCada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700). Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Alimentação Adequada !!!!

Alimentação

Nosso organismo pode ser comparado a uma máquina que utiliza energia do alimento para o seu funcionamento. Neste processo libera calor que é controlado para a manutenção da temperatura do corpo sempre em níveis regulares.Ao contrário de outras máquinas, nosso organismo está continuamente destruindo (catabolismo) e construindo (anabolismo) os seus elementos. Alguns alimentos são vitais, pois participam da composição de nutrientes fundamentais para o funcionamento da máquina.Muitos trabalhos científicos relacionam diretamente o aporte calórico com o processo de envelhecimento. Experimentos com animais de laboratório mostram que a restrição alimentar favorece a longevidade. Isto significa que devemos nos preocupar com a qualidade e a quantidade de alimentos que ingerimos.O alimento é fundamental para a manutenção de todos os nossos processos vitais. É através dele que obtemos a energia necessária para a manutenção destes processos. Uma dieta adequada é aquela que assegura a ingestão equilibrada de açúcares, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais, além de água.Uma dieta inadequada está relacionada a inúmeras doenças, destacando-se a arteriosclerose, a hipertensão arterial, o câncer e a calculose renal. A dieta adequada é aquela que contém leite ou seus derivados, carnes (vaca, porco, carneiro, coelho, aves ou peixes), frutas, vegetais, cereais e pães.A absorção dos alimentos pelo trato digestivo recebe a influência de diversos fatores como, por exemplo, a utilização de determinados medicamentos, ingestão regular de bebida alcoólica e estado depressivo.A utilização prolongada de antibióticos produz alterações em nossa flora intestinal, o que pode alterar a absorção de determinadas vitaminas. No alcoolismo freqüentemente ocorrem avitaminoses e o estado psíquico pode produzir importantes alterações na absorção dos alimentos.A quantidade de alimento necessária depende de fatores como o sexo, peso, atividade física e evidentemente a idade. Uma pessoa de 70Kg, com mais de 50 anos, deve receber ao dia um mínimo de 1200 quilocalorias por dia, menos do que um adulto jovem de mesmo peso que gasta em média de 2500-3000 quilocalorias por dia. Evidentemente estes valores variam com o tipo de atividade física de cada um, mas na terceira idade o gasto calórico tende a diminuir.A avaliação calórica torna-se muito importante durante uma doença, quando devem ser redobrados os cuidados com a quantidade e a qualidade de alimentos ingeridos.Na terceira idade há uma diminuição global da atividade das células, o que leva a modificações das necessidades nutricionais. Uma dieta incorreta pode ocasionar riscos à saúde. A composição adequada da dieta de um idoso sadio deve seguir o seguinte padrão: 30% de gorduras (evitando gordura de origem animal), 10-20% de proteínas (carnes), e 50-60% de carboidratos (açúcares, massas, fibras). Diante de algum tipo de doença este padrão poderá ser alterado, mas sempre sob controle médico.Após os 50 anos é aconselhada a utilização rotineira de alimentos ricos em vitaminas, principalmente A e C. A mulher na menopausa deve ingerir alimentos ricos em cálcio com regularidade, na profilaxia da osteoporose que a atinge com maior freqüência.Vários estudos científicos mostram que determinados legumes e frutas atenuam o processo de multiplicação de células que ocorrem nos tumores, destacando-se o brócolis, tomates, soja, alho, cebola, pimenta e frutas cítricas.O idoso sadio que está se alimentando corretamente, não tem necessidade de suplementação alimentar com medicamentos a base de vitaminas. Por outro lado uma dieta incorreta pode ocasionar riscos à saúde.Diante de determinadas doenças os cuidados alimentares devem ser redobrados, havendo então a necessidade de uso de vitaminas. O estado emocional alterado como a depressão e o estresse, por exemplo, podem interferir diretamente na absorção de alimentos, podendo inclusive ocorrer queda na resistência física.O idoso bebe menos água o que pode facilitar uma série de situações patológicas, como a desidratação e o aumento da concentração de medicamentos no sangue.Deve ser sempre observada uma ingestão razoável de líquidos, em torno de 2 litros por dia numa pessoa com 70 kg. É claro que em determinadas situações patológicas deve haver restrição hídrica, como na insuficiência cardíaca, doenças renais ou hepáticas, etc.Na avaliação alimentar do idoso é importante saber-se ou através do mesmo ou de seu acompanhante, dados sobre a sua alimentação diária, doenças crônicas e tratamentos realizados, sobre eventual cirurgia, uso de dentaduras, de laxantes, de medicamentos de uso crônico, fumo, álcool e sobre a exposição ao sol.A utilização crônica de diurético, por exemplo, pode levar a diminuição do potássio com sérias repercussões sobre a saúde, inclusive podendo levar à depressão.Na terceira idade há situações em que pode ocorrer diminuição da ingestão de alimentos, como nas doenças que levam a perda do apetite, destacando-se aqui o estado depressivo.Nestas situações há necessidade de suplementação da dieta, havendo produtos com esta finalidade no comércio. Há situações crônicas, como o alcoolismo, que é acompanhado de falta de apetite e lesões do estômago gerando com muita freqüência deficiências nutritivas.Outras situações podem levar a déficit nutritivo por deficiência de absorção e/ou de metabolismo devido principalmente a distúrbios do sistema digestivo.A alimentação por sonda (naso-gástrica e naso-enteral) deve ser utilizada para suplementação da dieta ou mesmo para sua completa substituição em determinadas doenças neurológicas graves, ou em situações em que não há condições para se engolir.A alimentação por via endovenosa (parenteral) pode também suplementar a dieta por via oral e mesmo a dieta enteral. É um procedimento limitado pelo tempo, pois a veia não suporta muitos dias de utilização. Em algumas situações especiais há necessidade de se utilizar veia de grande porte, que permite tempo prolongado de utilização, mas sempre com cuidados especiais.




Alimentação adequada e saudável: uma questão de direito humano


Por milhares de anos, comíamos principalmente alimentos frescos. A dieta era diversificada, com adequação aos biomas locais e à sazonalidade. Eram, então, características: a inexistência ou indisponibilidade de sal e açúcar; alto desempenho de atividade física; baixa disponibilidade de alimentos; apropriação gradativa e cumulativa de possibilidades alimentares ambientais locais; produção de alimentos pautada no autoconsumo; busca continuada e desenvolvimento de domínio sobre conhecimentos acerca de formas de obter e preparar alimentos; emprego de condimentos naturais como saborificadores, conservantes e curadores. Assim conformou-se o corpo deste que hoje denominamos ser humano, com reflexos no desenvolvimento de sua inteligência e matriz metabólica, inclusive.
Em apenas duzentos anos, operamos imensas mudanças nesse estilo de alimentação, intimamente relacionadas com o modelo de desenvolvimento que vem sendo adotado. Os resultados negativos são visíveis e mensuráveis em nossos corpos: daí a incidência de sobrepeso e obesidade como problemas de saúde pública; a prevalência de doenças não transmissíveis (dislipidemias, diabetes, hipertensão, doenças coronareanas, artrose etc), inclusive com destacada manifestação entre crianças; a predominância de deficiência de micronutrientes, destacando-se anemia e hipovitaminose A, assim como deficiência de cálcio. Ainda, a emergência de desvios de comportamento alimentar, como compulsão alimentar, anorexia nervosa e bulimia.
É nesse quadro que se coloca, entre nós, o tema da alimentação adequada e saudável enquanto direito humano - conforme orienta tratado internacional para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada, assinado por 151 países, inclusive o Brasil.
E é nesse contexto que o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o Consea, instituiu um Grupo de Trabalho para, debatendo com diversos setores, produzir um conceito de Alimentação Adequada e Saudável.

"A alimentação adequada e saudável é a realização de um direito humano básico, com a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais dos indivíduos, de acordo com o ciclo de vida e as necessidades alimentares especiais, pautada no referencial tradicional local. Deve atender aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação, prazer (sabor), às dimensões de gênero e etnia, e às formas de produção ambientalmente sustentáveis, livres de contaminantes físicos, químicos, biológicos e de organismos geneticamente modificados."
Essa definição, proposta ao debate nas conferências de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e que consta do Relatório Final do Grupo de Trabalho do Consea, é clara ao extrapolar os atributos biológicos do alimento, propondo-se a avançar na direção dos preceitos sociais, políticos e ambientais, conjuntamente envolvidos na realização de uma alimentação sadia e sintonizada com bons hábitos alimentares, com a natureza e com os diferentes grupos sociais e seu direito ao prazer no ato de comer.
A construção deste modo de alimentar-se deverá se dar por meio de processos interativos, educativos e participativos, que dêem conta da inclusão dos indivíduos e coletividades, considerando suas diferenças (classe, gênero, etnia) como parte importante no processo.
Uma proposta inovadora nesse sentido deverá, então, necessariamente, ir além da proposição de uma alimentação que satisfaça às necessidades biológicas, superando a idéia de "ração adequada": há que oferecer sabor e valorizar costumes. Ainda, uma alimentação saudável, ambientalmente correta e socialmente justa, composta a partir de conhecimentos científicos e saberes práticos, deverá contemplar alguns preceitos fundamentais:
Diversidade: a alimentação é tão mais saudável se composta de diversos tipos de alimentos (predominantemente de origem vegetal, animal em menor escala); oferecer, numa mesma refeição, diversidade em cor, sabor e consistência; incorporar os hábitos alimentares regionais, pois eles têm fina sintonia com os recursos que a natureza local oferece e dialogam com a biologia dos corpos que vivem sob essas mesmas condições ambientais;
Aproveitamento integral: aproveitar ao máximo as potencialidades nutritivas dos alimentos, em todas as suas formas, pois desde as sementes até as cascas e raízes têm valores nutritivos que são complementares;
Praticidade: a alimentação deve ser adequada às condições tecnológicas das comunidades, bem como ao ritmo de vida das famílias;
Economia: os custos financeiros e ambientais devem ser minuciosamente refletidos, tanto sob o ponto de vista do poder aquisitivo dos sujeitos, quanto sob o ponto de vista dos recursos ambientais utilizados na produção, distribuição e preparo de alimentos, de modo a evitar-se ao máximo o desperdício e propiciar a sustentabilidade, do domicílio à sociedade;
Sanidade: a alimentação deve respeitar as necessidades nutricionais das comunidades e dos indivíduos, sendo completa em quantidade, qualidade, harmonia e adequação. Deve ser livre de contaminação química, física, biológica e radioativa. Por precaução, não deve ser proveniente de organismos geneticamente modificados;
Acessibilidade: os alimentos utilizados, de melhor qualidade, devem estar disponíveis e serem de fácil obtenção, acessíveis às condições financeiras das populações mais pobres;
Cultura: a alimentação deve ser adequada aos costumes locais. Na maioria das vezes, há uma relação harmônica com o ambiente, sua oferta de alimentos e a cultura dos povos que ali interagem.
Para dar-se concretude a esta prática alimentar, promotora de saúde, é fundamental desenvolver ações públicas em duas direções, coletivas e individuais: *que garantam o acesso permanente ao alimento adequado e as condições necessárias para que a alimentação se realize; *que assegurem o acesso a informações e serviços qualificados, possibilitando aos indivíduos o exercício do auto-cuidado alimentar.
Esta prática alimentar deve ter no ser humano a centralidade de seu objetivo, entendendo-o como sujeito de sua qualidade de vida.


* Regina da Silva Miranda é nutricionista e conselheira do CONSEA

Alimentação adequada Na dieta adequada não existem restrições alimentares: ela é composta de alimentos variados e deve suprir todas as necessidades nutricionais do indivíduo. Deve ter aporte calórico adequado e a inclusão de todos os nutrientes em quantidades e proporções adequadas.Um dia alimentar adequado deve ser constituído de, no mínimo, três refeições (café da manhã, almoço e jantar), com ou sem lanches intermediários sendo necessário, ainda, levar em conta o horário das refeições, que deve ser minimamente padronizado. Além do aporte calórico ser adequado às necessidades do indivíduo, as calorias devem ser proporcionalmente distribuídas entre as refeições. A adequação dos nutrientes deve ser considerada refeição por refeição; devem constar, em cada uma delas, alimentos dos grupos básicos (cereais, frutas e hortaliças, feijões, carnes e produtos lácteos), como ilustrado no Guia da Pirâmide Alimentar. O dia alimentar deve, ainda, resultar em proporções adequadas dos macronutrientes, a saber: 55-65 por cento do valor calórico total da dieta diária devem ser provenientes dos carboidratos; 10-15 por cento das proteínas e 20-30 por cento dos lipídios.Alimentação normal não significa, no entanto, comer apenas alimentos saudáveis. Significa ingerir uma dieta mista e balanceada que contenha nutrientes e calorias suficientes para as necessidades corporais. Um preconceito comum é o de que ingestão exclusiva de alimentos ricos em nutrientes essenciais e pobres em açúcares e gorduras constitui uma “dieta ótima”.Todos outros alimentos são vistos como “não-saudáveis” ou “engordativos”, de forma que sua ingestão causa sentimentos de pânico e culpa. Tal conceito deve estar claro para não haver a frustração de falhar repetidamente e comer de acordo com uma “dieta ótima”, perfeccionista e não realista. O comer adequadamente não está relacionado apenas com a manutenção da saúde, mas também com um comportamento socialmente aceitável, flexibilidade e satisfação. Uma alimentação saudável é aquela planejada com alimentos de todos os tipos, de procedência conhecida, de preferência naturais e preparados de forma a preservar o valor nutritivo e os aspectos sensoriais. Os alimentos devem ser qualitativa e quantitativamente adequados, do hábito alimentar, consumidos em refeições, em ambientes calmos, visando à satisfação das necessidades nutricionais, emocionais e sociais, para promoção de uma qualidade de vida saudável.O conceito de refeição, deve ser entendido como um grupo de alimentos consumidos em um determinado horário, que pela sua constituição, forma de preparo e tipo, constituem um momento característico do dia alimentar.A qualidade da refeição é definida como satisfatória quando as escolhas dos alimentos pertencem aos grupos de alimentos básicos (carnes, ovos e laticínios; cereais, massas e grãos; e, vegetais e frutas). Se um ou mais destes grupos forem freqüentemente evitados, a alimentação é considerada qualitativamente insatisfatória.A divisão de grupos de alimentos está descrita na pirâmide alimentar, criada em 1992 pelo USDA (United States Department of Agriculture), adaptada por PHILIPPI (2000) e utilizada como guia para orientar a alimentação da população. A pirâmide está dividida em oito grupos, definidos por pães, cereais e tubérculos; hortaliças; frutas; carnes; leite e derivados; leguminosas; óleos e gorduras; açúcares e doces. Entretanto, é importante que estes grupos alimentares contribuam com uma quantidade calórica diária adequada e distribuída numa proporção de carboidratos (55 por cento), proteína (15 por cento) e gordura (até 30 por cento).

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Imagens de alimentos adequados para nossa alimentação


Abaixo você verá algumas imagens de alimento que nos torna saudável e em forma, ou seja as imagens abaixo são alimentos que que compõe o ciclo alimentar adequado para nossa sobrevivência ser saudavél "legalmente":